Religião não, politica.

Tem dias em que parece que a gente está perdendo o juízo.

Não dá mais para saber se estamos em um culto ou em um comício.
Se é uma missa ou uma reunião de diretório político.
A fé virou slogan. A Bíblia, palanque.
E, no meio disso tudo, a gente tentando não enlouquecer.

Religião não, politica.

Política ou religião.

Religião ou politica.

Tá confuso, e se você questiona pelo menos um pouquinho como eu, eu tenho certeza que você esta achando que esta ficando louco, certo?

Que mundo é esse que estamos vivendo?

De esquerda ou de Direita?

Deus, Lula ou Bolsonaro?

Você vai à igreja encontrar Deus ou para escutar uma palestra sobre o seu político preferido?

Por que você vota em um?
Por que você odeia o outro?
Quantas dessas respostas são suas e quantas foram plantadas em você?

“Deus ama o cachaceiro!”

“Deus ama o bonossauro!”

Sério?
A gente reduziu Deus a um cabo eleitoral?

Já não sabemos mais em quem acreditar.
A vontade de virar as mesas do templo cresce.
Aliás, eu sei que é isso que Jesus faria e fez.

Eu só queria encontrar paz.
Mas me entregaram um panfleto.

Queria orar,
Mas fui forçada a escolher um lado.

E agora, quando me perguntam em que acredito, eu respondo: acredito em um Deus que não é propriedade de partido nenhum.
Um Deus que não cabe em slogan.

Talvez seja hora da gente parar. Pensar. E ter coragem de dizer:
“Isso aqui não é fé. Isso é manipulação.”

Se for para seguir Jesus, que seja para virar mesa e não para bater palma.

Eles fingem amor para esconder o mal.

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Positividade tóxica.