Não dá mais para saber se estamos em um culto ou em um comício.
Se é uma missa ou uma reunião de diretório político.
A fé virou slogan. A Bíblia, palanque.
E, no meio disso tudo, a gente tentando não enlouquecer.

Você já esteve triste, desanimada, se sentindo péssima...
E aí aparece alguém todo sorrisos te dizendo que você deveria agradecer pela vida linda que tem, que está reclamando demais, que precisa “ver o lado bom de tudo”?

Eu sempre me esforcei para dar o meu melhor em todos os projetos que assumo. Eu estudo, planejo, trabalho arduamente e, mesmo assim, às vezes as coisas simplesmente não funcionam como esperado. E quer saber? Isso é normal. A realidade é que, por mais que sejamos competentes e dedicados, haverá momentos em que algo dará errado.

O mercado não está saturado. Está raso. E é exatamente por isso que você ainda tem uma chance.

Quando você compartilha conteúdo, seus colaboradores te enxergam melhor.
Eles passam a entender o que você valoriza, o que você acredita e onde quer chegar.
Conteúdo não serve só para vender. Serve para unir.

As pessoas não têm tempo.
Elas rolam o feed em segundos.
Por isso, se você não souber se apresentar, está automaticamente sendo ignorado.

Quando o cliente não vende, o gestor de tráfego que só sabe tráfego fica cego.
Fica tentando resolver tudo com botão de CTA, criativo novo ou orçamento maior.
Fica buscando culpado:
– “A lead tá ruim.”
– “O Instagram tá esquisito.”
– “O pixel bugou.”

Sabemos que um bom atendimento é capaz de manter um cliente na casa por anos. Você pode não conseguir dar o resultado esperado, mas com seu atendimento é quase certo que esse cliente fique na empresa.

Você quer que seu cliente fique?
Então pare de tratar atendimento como favor.

Existe uma ilustração cruel que assombra muitos empreendedores: a empresa está cheia de clientes, tem bastante movimento, mas o dono não consegue pagar suas contas pessoais. Trabalha como nunca, vende como nunca, e mesmo assim... o dinheiro não sobra. Parece familiar?

Hoje, no meio dessa correria, eu e você estamos perdidos.
Perdidos num sentimento de grandeza.
Querendo ser o próximo milionário.
Querendo provar pra alguém que talvez nem lembre da nossa existência que temos mais, que somos mais.

E o pior: por trás desse espetáculo, tem um vazio tão grande que nem todos esses luxos conseguem preencher. Uma pessoa que não tem amigos de verdade, que se afasta da família porque não quer encarar quem realmente é, que faz de tudo para parecer forte, mas que se treme por dentro de medo de ser vista como é de verdade.

Foi ali que me lembrei que, apesar da rotina puxada, eu ainda consigo encontrar pausas que me fazem bem. Que tenho uma família que se importa, um chefe que me dá liberdade, amigos que se preocupam comigo e a mim mesma, que insisto em não desistir.

Faz tempo que eu não escrevo.
Não porque me faltam histórias, nem porque deixei de me importar com o que faço.
Mas porque tem dias em que a vida pesa tanto que tudo o que a gente quer é parar.

E eu parei.

Nos EUA, o McDonald’s é quase um “padrão” de comida rápida, meio genérico. Aqui, ele tem outro status. É ponto de encontro, é “rolê” rápido, é comida de conforto. Eles vendem mais do que comida: vendem praticidade num país onde o trânsito e a rotina são caóticos.

Hoje em dia, basta abrir o Instagram ou o YouTube e lá está alguém prometendo o segredo da produtividade.
“Use essa técnica e dobre seu foco.”
“Esse hábito vai mudar sua vida.”
“Essa fórmula vai fazer você render em 3 horas o que levaria 12.”

Tem dias que eu acordo e não sei como vou dar conta. Não falo só das tarefas do trabalho, dos prazos, dos compromissos, das reuniões. Falo da vida. Da vida que, de repente, pesa. Que machuca. Que coloca a gente de frente com dores que não sabemos onde guardar. E mesmo assim… a gente segue. Porque alguém precisa segurar as pontas.

Deus virou o quê agora, um chef Michelin que só se encontra em lugares exclusivos com reserva antecipada e boleto quitado?

A fé verdadeira não é barganha. Não é dar algo esperando algo em troca. Não é um passe livre para uma vida sem dificuldades. A fé fortalece, ensina resiliência, nos dá forças para lidar com os desafios, não para evitá-los.

Se tem uma coisa que trava o crescimento de pequenas empresas é a falta de processos claros. Tudo depende do dono, ninguém sabe exatamente o que fazer e, no fim das contas, o empresário passa o dia inteiro apagando incêndios ao invés de focar no crescimento do negócio. Se você sente que, se sair por alguns dias, sua empresa para, esse artigo é para você.

Se sua empresa depende de você para tudo, ela não é um negócio, é um emprego disfarçado. Criar processos não é burocracia, é liberdade.